História

Antes de ser uma cidade, Belo Horizonte foi um arraial.  Em 1701, o bandeirante João Leite da Silva Ortiz chegou à Serra de Congonhas em busca de Ouro. Chegando por aqui, encontrou um clima ameno, onde desenvolveu plantação e criação de gado. O processo de fazendinação atraiu outros moradores, sendo batizado como Curral del Rei, que posteriormente chegou ao status de Freguesia. 

 

Em 1891, a cidade foi elevada ao status de Distrito, sendo  criado com a denominação de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral del Rey e, em 1890, renomeado como Belo Horizonte. Elevada à categoria de município e Capital de Minas Gerais, com a denominação de Cidade de Minas, em 1893, passando a ser chamada de Belo Horizonte em 1901. 

 
Veja a Linha do Tempo abaixo e conheça a história de Belo Horizonte.
  • 1901

    Pela Lei nº 302, de 1º de julho, a cidade se torna definitivamente Belo Horizonte.

  • 1910

    Em 1910, BH já tinha 30 mil habitantes, mas ainda sim conserva-se arborizada, com ruas bem cuidadas. Subsidiadas pela Prefeitura, as indústrias instalaram-se na área urbana. A ocupação da cidade aconteceu do centro (região circulada pela Avenida do Contorno) para o seu interior, o que explica, por exemplo, o fato da região do Barro Preto ainda não ter sido totalmente ocupada no período. 

  • 1920

    A cidade ainda era um enorme canteiro de obras, sendo a nova Planta Cadastral inaugurada em 1920. Na prática, esse fator gerou atraso na abertura de ruas e ocupação de lotes. Ainda na década de 1920, é inaugurada a igreja de Boa Viagem (1923), o obelisco da Praça Sete (1924), conhecido como “pirulito”, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), embora ainda não no campus Pampulha como conhecemos (1927), o viaduto Santa Tereza e o Mercado Central (1929).

  • 1930

    Nesta década, a cidade já tinha ultrapassado a marca de 100 mil habitantes, gerando uma ocupação desordenada. Neste período, começam as ocupações de regiões direcionadas para regiões como Gameleira e a Pampulha. Nesta última,  foi na década que iniciou-se a construção da barragem da Pampulha, formando o primeiro reservatório de água da capital. Essa obra impulsionou também a construção do aeroporto na região (1933), possibilitando o escoamento da água do terreno onde ele seria construído. São inaugurados também o prédio da Prefeitura de Belo Horizonte (1935-1936), a Praça Raul Soares (1936),  a praça Duque de Caxias (1937) e a própria Lagoa da Pampulha (1938), na gestão de Juscelino Kubitschek como prefeito da capital.

  • 1940

    Na década, é consolidada a influência da cidade perante o Estado. A criação da Cidade Industrial na vizinha Contagem em 1941, impulsionou a ocupação da região oeste da cidade, principalmente por sua via de principal acesso, a Avenida Amazonas, que passou por obras de prolongamento. Destaque para a inauguração da Rodoviária da cidade (1941), o aeroporto Carlos Prates (1944) e  o conjunto arquitetônico da Pampulha (1943); formado pela Casa do Baile, o Museu de Arte da Pampulha, a Igreja de São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha)  e o Iate Clube. 

  • 1950

    A partir da década de 1950, Belo Horizonte passa pelo processo de metropolização. Outro desafio para a cidade na década foi a especulação imobiliária, de onde surgiram construções importantes para a cidade, como o conjunto JK (encomendado em 1952, mas inaugurado apenas em 1970), o Edifício Niemeyer (1954) e  o Conjunto Arcângelo Maletta (1957), sendo esse um local tanto residencial quanto comercial. 

  • 1960

    Foi o período da verticalização das moradias na região central da cidade, impulsionada pela vinda de pessoas do interior para tentarem a vida na cidade grande. Na Pampulha, é inaugurado o estádio do Mineirão (1965) e na Praça da Liberdade surge a Feira Hippie (1969). Anos mais tarde, a feira mudaria para a Avenida Afonso Pena.

  • 1970

    No período, é construída a Via Expressa, ligando a região Noroeste à Cidade Industrial. Surge também a avenida Prudente de Morais, estimulando a ocupação de bairros de alto padrão na cidade, como o Santa Lúcia. Na cultura, a partir da amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Márcio, Lô e Marilton Borges, é lançado o Clube da Esquina assim como os álbuns de mesmo nome, tendo duas edições: a de 1972 e a de 1978. A inovação do grupo é tamanha que ele deixa de ser identificado como um conjunto para ser considerado um movimento musical. Ainda na década de 1970, inicia-se a história da Fundação Clóvis Salgado por meio do Palácio das Artes. 

  • 1980

    Destacamos a inauguração do Mineirinho e a visita do papa João Paulo II à capital. Milhares de fiéis vão à Praça do Papa, que foi apelidado com este nome após a visita. Estima-se que 2 milhões de pessoas acompanharam a vinda do então líder da Igreja Católica. 

  • 1990

     O principal desafio da época foi ligado ao aprofundamento das desigualdades sociais em fatores como a desnutrição infantil e a miséria logo no início na década. Já na segunda metade dos anos 1990, a  Praça da Liberdade, a Praça da Assembleia e o Parque Municipal passaram por obras de revitalização. 

  • 2000

    A campanha “Eu amo BH radicalmente” evoca o amor e o orgulho da cidade. Na época, a proposta da campanha era promover BH como o local para receber os grandes eventos, tanto nacionais quanto internacionais. Todo mundo tinha uma blusa com a frase. 



  • 2010

    Destaque para a inauguração da Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, região de Venda Nova, impulsionando a economia e gerando crescimento para todo o vetor norte. Além disso, foi o período onde os blocos de carnaval começaram a crescer muito em regiões como Santa Tereza e Centro. No fim da década, o Carnaval de BH já atraía um público de 1 milhão de pessoas.

Divisão Geográfica da Cidade

Oficialmente, Belo Horizonte possui 487 bairros divididos em 9 regionais.  (colocar mapa da cidade, com nome das regionais parecidas como está no convite). 

  • Barreiro
  • Centro-Sul
  •  Leste
  • Nordeste
  • Noroeste
  • Norte
  • Oeste
  • Pampulha 
  • Venda Nova

Durante a nossa caravana, conheceremos 7 pontos de Belo Horizonte!